À medida que a inteligência artificial (IA) continua a avançar, uma área de particular interesse é a da inteligência artificial generativa (IAG). Nesse contexto, os sistemas de IA são treinados para criar conteúdo original, que pode variar desde música e arte visual até textos e conceitos de design. Esta capacidade de criar conteúdo novo está desafiando nossas noções preconcebidas de originalidade e criatividade. A IAG se baseia em redes neurais profundas, especificamente em um tipo de rede neural chamada Rede Adversarial Generativa (GAN). O GAN é composto por duas redes: uma rede geradora, que cria novas amostras de dados, e uma rede discriminadora, que tenta distinguir as amostras geradas das amostras reais. Este jogo de gato e rato leva a modelos geradores cada vez melhores, permitindo que as máquinas produzam resultados surpreendentemente criativos. Uma das vantagens mais emocionantes da IAG é o seu potencial para expandir nossa própria criatividade. Por exemplo, artistas podem usar a IAG para gerar novas ideias ou para criar variantes de um trabalho existente. Da mesma forma, escritores podem usar a IAG para gerar novas histórias ou personagens, ampliando o escopo de suas obras. Além disso, a IAG pode democratizar a criatividade, permitindo que pessoas sem treinamento formal em arte ou escrita criem obras que de outra forma estariam além de suas capacidades.